terça-feira, 20 de março de 2012

AULA 3 - Vidal de la Blache e a institucionalização da Geografia Francesa


Na aula 3, discutimos se a imagem criada sobre a Escola Francesa de Geografia é perfeitamente compatível com a obra de Paul Vidal de la Blache. Tentamos quebrar alguns sensos comuns: primeiro, negamos sua obra como marcada por um empirismo cego, subjetivo e gratuito; segundo, sugerimos diferenciações entre a obra de Vidal de la Blache e de seus contemporâneos, alunos e discípulos (Max Sorre, Jean Brunhes, De Martonne etc.); terceiro, apresentamos as diferenças entre sua obra nos momentos iniciais de sua carreira, ligada ao conceito de região como uma base fixa, e um momento posterior, no qual são escolhidos temas, métodos e categorias de análise que demonstram a evolução do seu pensamento; quarto, também defendemos que, apesar da política não ser um objeto frequente na obra de Vidal de la Blache, ela se constituía em uma finalidade, pois a perspectiva vidaliana tentava valorizar a utilidade do conhecimento geográfico para o Estado francês, seja através da modernização da gestão pública, seja por intermédio de algumas consultorias estratégicas em caráter internacional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário