sexta-feira, 6 de julho de 2012

URGENTE

A aluna Maíra Monteiro Campos deve entrar em contato urgente via email (rvalverde@usp.br).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

NOTAS

As notas das provas podem ser encontradas aqui. O trabalho de recuperação foi enviado para o email institucional (@usp) daqueles alunos que não conseguiram alcançar média 5. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Prova substitutiva

Para aqueles que perderam a primeira ou a segunda prova, a prova substitutiva será realizada nos dias 18 e 19 de Junho. A prova exigirá o domínio de todo o conteúdo do curso. Os alunos que porventura não alcançarem a nota 5 terão direito à recuperação. A data e as condições de desenvolvimento da recuperação serão definidas no mês de Julho.  

terça-feira, 5 de junho de 2012

AULA 12 - Soja e as geografias pós-modernas



Na aula 12, apresentamos as ideias de alguns geógrafos que vêem no final do século XXI uma grande diversidade no conhecimento geográfico. Para esses geógrafos, tal diversidade de métodos e imprecisão de conceitos deriva de um momento de transição histórica do período da Modernidade para um período Pós-Moderno. De acordo com esses autores, aqueles elementos consensuais que marcavam o período da Modernidade (Estado-Nação, centro-periferia etc.) seriam revistos e problematizados por novos valores e ideias de novos grupos. O acúmulo dessas narrativas diferentes em detrimento da Grande Narrativa da Modernidade exigiria que as ciências sociais voltassem a realizar trabalhos empíricos e procurasse novos modelos. As geografias pós-modernas tenderiam então a trabalhar com as pequenas escalas em detrimento das grandes. Como consequência, a Geografia tenderia a se fragmentar internamente e, talvez, perderia uma parte de sua identidade, apesar de se aproximar dos diversos interesses do mercado e dos grupos sociais.  

AULA 11 - Tuan: relativismo e imaterialidade na Geografia

Pat Burnes, Black Striation No. 76: Topophilia of Bray


Na aula 11, tomamos a Geografia Humanística como foco de análise. O desenvolvimento desse momento da história do pensamento geográfico marca o retorno das discussões vinculadas ao Romantismo. Porém, ao contrário do que se fazia na Geografia Tradicional, seria preciso considerar que os produtos desenvolvidos pelos geógrafos seriam mais variados do que as monografias regionais por intermédio das relações sociedade-natureza. Para tanto, trabalhamos a geografia tanto a partir de aspectos imateriais, quanto a partir da materialidade. Tomamos igualmente o relativismo, ou seja, o ponto de vista do grupo social como base de múltiplas geografias superpostas sobre uma mesma área. A Geografia passa a oferecer a sociedade uma série de representações espaciais de obras de artes, de sentimentos, de grupos étnicos e de seus sentidos que ultrapassam os limites da ciência objetiva. A ideia é valorizar aquilo que parecia perdido com o avanço do mundo moderno e conferir visibilidade a um processo de reencantamento do mundo. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

AULA 10 - Yves Lacoste e a Geografia a serviço da mudança


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mapa de mortes em áreas de fronteira na Europa


A aula 10 enfocou o momento da história do pensamento geográfico no qual categorias de pensamento marxistas e anarquistas começam a ganhar espaço dentro da Geografia. Nos referimos aquela corrente que é conhecida como Geografia Crítica ou Geografia Radical, desenvolvida simultaneamente na Inglaterra e na França. Tal corrente do pensamento geográfico defendia que a Geografia deveria se desvencilhar dos vícios da Geografia Tradicional e da Geografia Quantitativa. Nesse processo, a Geografia deveria alçar o debate da política e da estrutura econômica como elementos centrais de sua análise. A ideologia conservadora presente nos momentos anteriores da Geografia deveria ser amplamente denunciada: nós teríamos servido ao Estado sem ao menos discutir que outros tipos de contribuição a Geografia tinha a oferecer. Mais grave ainda seria perceber que parecia haver um enorme descompasso entre as geografias da sala de aula e aquela debatida pelas agências do poder público e dos grandes empresários. Como afirmava Yves Lacoste, o papel da Geografia deveria ser justamente o de democratizar a geopolítica, aquele conhecimento ligado à ação estratégica para redefinir relações de poder. De acordo com o autor, a Geografia deveria então servir às classes excluídas da sociedade, promovendo a politização através da denúncia das desigualdades e contradições do sistema capitalista. Se havia um grande consenso sobre o diagnóstico (a injustiça presente dentro do sistema capitalista) haviam poucas certezas sobre como escapar desse domínio. 

terça-feira, 15 de maio de 2012

AULA 9 - David Harvey e os limites da Geografia Quantitativa




Na aula 9, debatemos os limites de entendimento da Geografia Quantitativa. Nota-se, nessa perspectiva desenvolvida sobretudo na Inglaterra e nos EUA, uma tentativa de aplicar e ampliar o racionalismo presente nas obras de Hartshorne e de Christaller ao contexto do Pós-Guerra. Falamos de uma tentativa de aplicar o dedutivismo lógico através de técnicas estatísticas e matemáticas para se chegar ao desenvolvimento de leis e regras para o comportamento humano. Para tanto, há uma redução da variabilidade do comportamento humano e o descarte de suas características subjetivas e únicas. Tomamos como ponto de partida para essa aula textos retirados de "Explanation in Geography" de David Harvey (ainda que hoje o autor despreze essa concepção), de 1969, destacando como a sua concepção de espaço relativo pressupunha que as distâncias e as variáveis econômicas seriam decisivas para a organização em um ambiente de competição. A Geografia parece lentamente se aplicar com mais ênfase aos objetivos da iniciativa privada, quando falamos desses centros das Geografia Quantitativa. Deveríamos ser capazes de fomentar e racionalizar as atividades produtivas através de dados geográficos.