quarta-feira, 13 de junho de 2012

Prova substitutiva

Para aqueles que perderam a primeira ou a segunda prova, a prova substitutiva será realizada nos dias 18 e 19 de Junho. A prova exigirá o domínio de todo o conteúdo do curso. Os alunos que porventura não alcançarem a nota 5 terão direito à recuperação. A data e as condições de desenvolvimento da recuperação serão definidas no mês de Julho.  

terça-feira, 5 de junho de 2012

AULA 12 - Soja e as geografias pós-modernas



Na aula 12, apresentamos as ideias de alguns geógrafos que vêem no final do século XXI uma grande diversidade no conhecimento geográfico. Para esses geógrafos, tal diversidade de métodos e imprecisão de conceitos deriva de um momento de transição histórica do período da Modernidade para um período Pós-Moderno. De acordo com esses autores, aqueles elementos consensuais que marcavam o período da Modernidade (Estado-Nação, centro-periferia etc.) seriam revistos e problematizados por novos valores e ideias de novos grupos. O acúmulo dessas narrativas diferentes em detrimento da Grande Narrativa da Modernidade exigiria que as ciências sociais voltassem a realizar trabalhos empíricos e procurasse novos modelos. As geografias pós-modernas tenderiam então a trabalhar com as pequenas escalas em detrimento das grandes. Como consequência, a Geografia tenderia a se fragmentar internamente e, talvez, perderia uma parte de sua identidade, apesar de se aproximar dos diversos interesses do mercado e dos grupos sociais.  

AULA 11 - Tuan: relativismo e imaterialidade na Geografia

Pat Burnes, Black Striation No. 76: Topophilia of Bray


Na aula 11, tomamos a Geografia Humanística como foco de análise. O desenvolvimento desse momento da história do pensamento geográfico marca o retorno das discussões vinculadas ao Romantismo. Porém, ao contrário do que se fazia na Geografia Tradicional, seria preciso considerar que os produtos desenvolvidos pelos geógrafos seriam mais variados do que as monografias regionais por intermédio das relações sociedade-natureza. Para tanto, trabalhamos a geografia tanto a partir de aspectos imateriais, quanto a partir da materialidade. Tomamos igualmente o relativismo, ou seja, o ponto de vista do grupo social como base de múltiplas geografias superpostas sobre uma mesma área. A Geografia passa a oferecer a sociedade uma série de representações espaciais de obras de artes, de sentimentos, de grupos étnicos e de seus sentidos que ultrapassam os limites da ciência objetiva. A ideia é valorizar aquilo que parecia perdido com o avanço do mundo moderno e conferir visibilidade a um processo de reencantamento do mundo.